Tratamento médico que utiliza oxigênio puro (100%) sob pressão superior à atmosférica, em câmaras hiperbáricas, aumentando a oxigenação dos tecidos e promovendo benefícios como melhora da cicatrização, diminuição de edema, melhora da vascularização e auxílio no combate às infecções.
Saiba maisÉ um tratamento médico em que o paciente inala oxigênio puro (100%), estando submetido a uma pressão maior do que a atmosférica, dentro de um ambiente que chamamos de câmaras hiperbáricas.
Durante a sessão de Oxigenoterapia a quantidade de oxigênio no sangue será aumentada diversas vezes, elevando a concentração de oxigênio nos tecidos de nossos órgãos em proporção maior do que o normal. Esta elevação da concentração do oxigênio nos tecidos poderá trazer diversos benefícios: melhora da cicatrização, diminuição do inchaço e edema, melhora da vascularização e auxílio no combate às infecções.
O oxigênio puro 100% é inspirado, sob maior pressão, é transportado não só ligado à hemoglobina, mas também dissolvido no plasma, podendo atingir áreas do corpo comprometidas e com baixa irrigação sanguínea.
Embolias gasosas e traumáticas pela gás, úlceras varicosas, cirurgia vascular, gangrenas, feridas graves, pé diabético, neovascularização (angiogênese), doença vascular periférica, lesão por vasculite autoimune, cicatrização e revascularização de tecidos, vasculite de etiologia alérgica ou medicamentosa por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos).
Pré e pós-operatório para melhor cicatrização e prevenção de processos inflamatórios e infecciosos.
Reumatologias agudas e crônicas, necrose avascular óssea, osteorradionecrose, artrite reumatoide, esclerodermia cutânea difusa, osteomielite refratária.
Sequelas neurológicas de AVC isquêmico agudo, lesão cerebral traumática, lesão de medula espinhal, melhora da microcirculação cerebral com aumento cognitivo, lesão do sistema nervoso central radioinduzida.
Síndrome do intestino irritável (SII), úlcera, gastrite, doença de Crohn, retocolite ulcerativa, diverticulites.
Potencializa a ação do antibiótico e do antifúngico no controle de infecções, espondilodiscite.
Lesões actínicas decorrentes de radioterapia, aumentando a oxigenação dos tecidos promovendo neovascularização e acelerando a cicatrização.
Doenças vasculares do olho, miopia autoimunes sistêmicas, retinopatia e neuropatia óptica por radiação, oclusão da artéria central da retina, gangrena gasosa ocular, síndrome da descompressão com sinais oculares.
Queimaduras térmicas, elétricas e químicas.
Recuperação pós procedimentos estéticos, lesão por pressão, fascite necrosante, celulite, erisipela bolhosa, dermatites, pioderma gangrenoso, feridas agudas e crônicas, úlcera falciforme.
GUNA (gengivite necrotisante aguda), osteonecrose mandibular, pré e pós-cirúrgico, pós tratamento de canal, cicatrização, periodontite, pós retirada de dentes e outros processos inflamatórios bucais.
Hipoacusia neurossensorial súbita (surdez súbita idiopática), osteorradionecrose da mandíbula e infecções graves da cabeça e pescoço.
Lesões musculares e ósseas agudas e crônicas, tendinites, lesões, desgastes, tratamento de dores muscular em atletas e desportistas de alta performance.
Neutralização de substâncias tóxicas e toxinas (monóxido de carbono, cianeto ou derivados) controle de processo infeccioso agudo potencializando a ação dos antibióticos, anemias agudas, doenças inflamatórias em geral, infecção sítio cirúrgico.
Síndrome de Fournier, Síndrome Compartimental, doença descompressiva, reimplantação de extremidades amputadas, cistite e proctite actínica, anemia aguda com impossibilidade de transfusão, deiscência de suturas, lesão por esmagamento, radioinduzidas de partes moles, cirurgia e implantes em tecidos irradiados, retalhos e enxertos comprometidos ou em risco, abcesso intracraniano, crise dolorosa falciforme.
No Brasil, as indicações foram regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina, mediante resolução CFM 1457/95.
Junho 2010 - Agência Nacional da Saúde Suplementar atualiza o rol de procedimentos incluindo a OHB (Resolução Normativa 211, de 11 de Janeiro de 2010).
Código de Saúde do Estado de São Paulo, Lei complementar de 9 de Março de 1995 indicada pelo Conselho Federal de Medicina.
Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) - órgão responsável pela organização, normatização e divulgação da atividade médica hiperbárica no Brasil.
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